sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Não fuja da raia - Alexandre o Grande

O  exército de Alexandre, o Grande, em certa ocasião atacou o inimigo, e um de seus soldados, jovem, tremendo de medo, fugiu correndo. 




Capturado e trazido à presença de Alexandre, o desertor pensou que seria o seu fim.

Ao ver os traços pueris que ainda emolduravam sua face e sabedor que o horror da guerra era devastador para qualquer um   Alexandre, o Grande,  se compadeceu do pobre rapaz.


 Então o general-conquistador perguntou ao jovem soldado:

Qual o seu nome, meu jovem?
Eu me chamo Alexandre, general — respondeu o desertor com a voz amedrontada.


A face do grande general mudou de repente, e ele vociferou ao soldado: 


"Ou você muda de nome ou muda de atitude"! 

(Adaptado e retirando da internet)

Imagem retirada do site

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mambembe - Chico Buarque

Tem músicas que exercem um efeito hipnótico na gente... e comigo é essa do Chico; Mambembe, nunca quis saber os motivos que fizeram ele escrever essa música. Na verdade além da letra, o que eu gosto mesmo é do SOM... 




No palco, na praça, no circo, num banco de jardim
Correndo no escuro, pichado no muro
Você vai saber de mim
Mambembe, cigano
Debaixo da ponte
Cantando
Por baixo da terra
Cantando
Na boca do povo
Cantando
Mendigo, malandro, muleque, mulambo bem ou mal
Cantando
Escravo fugido, um louco varrido
Vou fazer meu festival
Mambembe, cigano
Debaixo da ponte
Cantando
Por baixo da terra
Cantando
Na boca do povo
Cantando
Poeta, palhaço, pirata, corisco, errante judeu
Cantando
Dormindo na estrada, no nada, no nada
E esse mundo é todo meu
Mambembe, cigano
Debaixo da ponte
Cantando
Por baixo da terra
Cantando
Na boca do povo
Cantando

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ainda não venci...

Toda vez que cometer um deslize, em vez de resmungar "Falhei!", saia-se com esta: "Ainda não venci!" Assim suas palavras, longe de assumir um tom negativo, serão uma afirmação de futuro sucesso. 
(Paramahansa Yogadanada)


terça-feira, 2 de abril de 2013

A Beleza esta nos Olhos de quem vê

Cada pedra que se assenta na estrada que percorremos na vida é a manifestação de uma entre várias possibilidades. Apenas uma. Uma cadeia de eventos levou aquela pedra a se assentar ali naquele lugar, a ter aquele formato, e há também várias de possibilidades de como aquela pedra será usada ou não na caminhada de cada um. Escolhas diferente produzirão efeitos diferentes, nos conduzirão a uma corrente de fatos interligados entre si por uma relação de causa e consequências.


Mesmo que "a escolha" seja uma involuntária e inconsciente omissão, produzirão efeitos diferentes, nos conduzirão a uma corrente de fatos interligados entre si por uma relação de causa e consequência. Nossa colheita depende de nosso plantio.

Com nossas decisões a cada momento vamos desenhando um caminho em um labirinto de possibilidades, ligando os pontos que unem cada parte de uma carta geográfica de acontecimentos por onde nosso barco navega. Este barco navega em um oceano de ações, intenções, aspirações, hábitos, priorizações de objetivos, filtro daquilo que pode vir a ser.

Tudo está sujeito a um ponto de vista,  o olhar define a existência das coisas, fatos e pessoas.
Se você vê sua vida como uma piada, seus dias terão muitos momentos de caminhar por entre os palhaços. Se você vê a vida como obra de arte, naturalmente buscará maneiras de se viver com arte, entremeando cores de encantamento no tecido dos dias, sem uma excessiva preocupação com a utilidade de cada peça no arranjo dos dias.

As pessoas passam pelas mesmas situações com reações diferentes. O que é sofrimento para uma, pode ser um desafio envolvente para outra, que se regozija de estar usando seus talentos, aprendendo. A mesma situação de dificuldade pode ser leve para uma e sofridamente pesada para outra, tão somente pela atitude mental que a pessoa tem no momento em que está vivenciando a situação dificultosa.

A forma como vemos os acontecimentos, como classificamos as pessoas, o uso que reconhecemos ser possível nos recursos de que dispomos, o nosso olhar para tudo isso direciona nossas decisões.
Mas nosso olhar nem sempre está aberto para ver as coisas como elas são. Muito do que vemos é filtrado por lentes do que nos foi incutido, pela criação, pela cultura, pelas experiências que criaram ressalvas, e expectativas, boas e más. Nossa mente repetidas vezes tenta encaixar o novo em categorias, simplificar complexidades para tornar o processo de tomada de decisão mais fácil, mais ágil. Neste ponto  experiências pregressas podem distorcer a avaliação de fatos novos. Não raro, a mente tenta buscar evidências que suportem nossas crenças, para que possamos decretar que o que aprendemos em nossas experiências passadas poderá ser utilizado para a solução de problemas novos, o que vez ou outra pode não ser verdade.

Então parece que  a atitude mais indicada para nós aprendizes nesta escola da vida é  a de viver de braços abertos para o fluxo da vida, de manter o olhar atento e a mente silenciosa, uma mente esponja, que absorve sem se preocupar em apressadamente fazer juízo de valor, em classificar o que surge diante dos nossos olhos, de buscar fazer as perguntas certas, sem recorrer ao vício de encaixar respostas que já temos aos questionamentos que os fatos nos colocam.

Namastê
Abraços
Bruno