quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Oração de Libertação: Gratidão, Inclusão e Luz aos Ancestrais e a todo o Sistema Familiar

Gratidão queridos pais, avós e demais ancestrais
 por terem tecido o meu caminho.
Imensa gratidão pela imensidão dos seus sonhos que,

De alguma forma, são hoje a minha realidade.
A partir deste ponto e com muito amor,

Dou luz à tristeza que houve nas gerações passadas,
Dou luz à raiva, às partidas prematuras,
Aos nomes não ditos, aos destinos trágicos.
Dou luz à flecha que cortou caminhos

E tornou a calçada mais fácil para nós.
Dou luz à alegria, às histórias repetidas várias vezes.
Dou luz ao não dito e aos segredos de família.
Dou luz às histórias de violência e ruptura entre casais,

Pais e filhos e entre irmãos e que seja o tempo
E o amor que volte a unir.
Dou luz a todas as memórias de limitação e pobreza,

A todas as crenças desestruturantes e negativas
Que permeiem o meu sistema familiar.
Aqui e agora semeio uma nova esperança,

Alegria, união, prosperidade, entrega, equilíbrio,
Ousadia, fé, força, superação, amor, amor e amor.
Que todas as gerações passadas e futuras sejam agora,

Neste instante, cobertas com um arco-íris de luzes
Que curem e restaurem o corpo, a alma e todos os relacionamentos.
Que a força e a bênção de cada geração

Alcance sempre e inunde a geração seguinte.
Assim seja.
Assim é!





Salve o dia dos Mortos

Salve os nossos Ancestrais 
Namastê

domingo, 29 de outubro de 2017

Realejo : Teatro Mágico

[...]

"Nenhum medo que possa enfrentar Nem segredo que possa contar"


Tempo dos maduros - Mário de Andrade

Contei meus anos e descobri que terei
menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que
recebeu uma bacia de cerejas..
As primeiras, ele chupou displicente, 

mas percebendo que faltam poucas,rói o caroço.



Já não tenho tempo para 

lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões

Onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando

Destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.


Já não tenho tempo para conversas intermináveis, 

para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias
que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar

 melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.


Detesto fazer acareação de desafectos 

que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.


As pessoas não debatem conteúdos,

apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso

para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…


Sem muitas cerejas na bacia,

Quero viver ao lado de gente humana,
Muito humana; que sabe rir de seus tropeços,

Não se encanta com triunfos, 
Não se considera eleita antes da hora,
Não foge de sua mortalidade,

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Fábula da Verdade - Criação das Fábulas

.:. A Fábula da Verdade - Como se criou as fábulas
     (Oriente Médio)


Quando a Providência criou a mulher, criou também a Fantasia. 
Um dia, a Verdade resolveu visitar um grande palácio. E tinha que ser justo o palácio onde morava o sultão Harun al-Rashid. Envoltas as lindas formas num véu claro e transparente, ela foi bater na porta do rico palácio em que vivia o glorioso senhor das terras muçulmanas. Ao ver aquela formosa mulher, quase nua, o chefe da guarda perguntou-lhe: 
- Quem é você? 
- Sou a Verdade! - respondeu ela, com voz firme - Quero falar com o seu amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid, Emir dos crentes! 
O chefe da guarda, que cuida da segurança do palácio, apressou-se em levar a nova ao grão-vizir. 
- Senhor, - disse, inclinando-se humildemente - uma mulher desconhecida, quase nua, quer falar ao nosso soberano. 
- Como se chama? 
- Chama-se Verdade! 

- A Verdade! - disse o grão-vizir, espantado - A Verdade quer penetrar neste palácio? Não! Nunca! Que seria de mim, que seria de todos nós, se a Verdade aqui entrasse? A perdição, a desgraça! Diga a ela que uma mulher nua, despudorada, não entra aqui! 
Voltou o chefe da guarda com o recado do grão-vizir e disse à Verdade: 
- Aqui não pode entrar, minha filha. A sua nudez iria ofender nosso Califa. Volta, pelo caminho de onde veio. 
E a Verdade, entristecida, se afastou do palácio. 
Porém, quando a Providência criou a mulher, criou também a Obstinação. 
E a Verdade continuou a alimentar o propósito de visitar um grande palácio. E tinha que ser justo o palácio onde morava o sultão Harun al-Rashid. Persistente, ela cobriu as peregrinas formas com um pano grosseiro como os que usam os mendigos e foi novamente bater na porta do suntuoso palácio em que vivia o glorioso senhor das terras muçulmanas. Ao ver aquela formosa mulher, vestida tão grosseiramente com trapos, o chefe da guarda perguntou-lhe: 
- Quem é você? 
- Sou a Acusação! - respondeu ela, brava. - Quero falar com o seu amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid, Comendador dos crentes! 
O chefe da guarda, que cuida da segurança do palácio, correu a entender-se com o grão-vizir. 
- Senhor, - disse, inclinando-se humildemente - uma mulher desconhecida, com o corpo envolto em panos grosseiros, deseja falar ao nosso soberano. 
- Como se chama? 
- Chama-se Acusação! 
- A Acusação! - disse o grão-vizir, aterrorizado - Que seria de mim, que seria de todos nós, se a Acusação entrasse aqui? A perdição, a desgraça! Diga a ela que aqui não, aqui não pode entrar! Diga-lhe que uma mulher, vestida com panos grosseiros, não pode falar ao nosso amo e senhor! 
Voltou o chefe da guarda com a proibição do grão-vizir e disse à Verdade: 
- Aqui você não pode entrar, minha filha. Com estas roupas rasgadas, próprias de um beduíno rude e pobre, não podes falar ao nosso amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid! Volta, em paz, pelo caminho de onde veio. 
Vendo que não conseguiria realizar seu intento, ficou ainda mais triste a Verdade, e afastou-se vagarosamente do grande palácio do poderoso senhor. 
Mas... 
Quando a Providência criou a mulher, criou também o Capricho. 
E a Verdade encheu-se do vivo desejo de visitar um grande palácio. E tinha que ser justo o palácio onde morava o sultão Harun al-Rashid. Vestiu-se com riquíssimos trajes, cobriu-se com jóias e adornos, envolveu o rosto em um manto de seda e foi bater à porta do palácio onde vivia o glorioso senhor dos Árabes. Ao ver aquela encantadora mulher, linda como a quarta lua do mês do Ramadã, o chefe da guarda perguntou-lhe: 
- Quem é você? 
- Sou a Fábula! - respondeu ela, em tom meigo. - Quero falar com o sultão Harun al-Rashid, Emir dos crentes! 
O chefe da guarda, que cuida da segurança do palácio, correu a entender-se com o grão-vizir. 
- Senhor, - disse, inclinando-se humilde - uma linda e encantadora mulher, vestida como uma princesa, solicita a audiência de nosso amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid, Emir dos crentes! 
- Como se chama? 
- Chama-se Fábula! 
- A Fábula! - disse o grão-vizir, cheio de alegria. A Fábula quer entrar neste palácio? Que entre! Bendita seja a encantadora Fábula. Cem formosas escravas irão recebê-la, com flores e perfumes. Quero que a Fábula tenha, neste palácio, a acolhida digna de uma verdadeira rainha! 
E foram abertas as portas do grande palácio de Bagdá e a formosa peregrina entrou. 
E foi assim que, vestida de Fábula, a Verdade conseguiu entrar no grande palácio do poderoso Califa de Bagdá, o sultão Harun al-Rashid, Príncipe de todos os crentes. 

Fonte: Recebido por email

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Confúcio

Confucio explica...

"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha"
.:.Confucio.:.

Afinidade - Artur da Távola

A afinidade explica...


A afinidade
Não é o mais brilhante,
mas é o mais sútil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
Não importa o tempo, a ausência,
os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.


Quando há afinidade,
qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa,
o afeto, no exato ponto
de onde foi interrompido.

Afinidade é não haver
tempo mediante a vida.
É a vitória do adivinhado sobre o real,
do subjetivo sobre o objetivo,
do permanente sobre o passageiro,
do básico sobre o superficial.

Ter Afinidade é muito raro,
mas quando ela existe,
não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Ela existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que as
pessoas deixam de estar juntas.

Afinidade é ficar longe,
pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que
impressionam, comovem, sensibilizam.

Afinidade é receber o que vem
de dentro com uma aceitação
anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com...
Nem sentir contra, sem sentir para...
Sentir com e não ter necessidade de
explicação do que está sentindo.
É olhar e perceber.

Afinidade é um sentimento singular,
discreto e independente.
Pode existir a quilômetros de distância,
mas é adivinhado na maneira de falar,
de escrever,
de andar,
de respirar.....

Afinidade é retomar a relação
no tempo em que parou.
Porque ele (tempo) e
ela (separação) nunca existiram.
Foi apenas a oportunidade dada (tirada)
pelo tempo para que a maturação
pudesse ocorrer e que cada
pessoa pudesse ser cada vez mais.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Poesia é meu pão e a vida meu juiz - Conspiração dos poetas


Poesia é meu pão 
E a vida meu juiz
Meu destino eu mesmo é que fiz.
Meu coração, amar
Minha razão, brigar pelo país
A minha fé, sonhar
Minha paixão, viver solidário e contigo
É viver feliz.
Minha canção cantará
Quem souber esse caminho
Quem souber de lua e mar
Poesia espaço de criar 
Quem não quer ficar sozinho 
Que conjugue o verbo amar
Poesia espaço de brincar
Meu coração vencerá



Mulheres têm mais dificuldade em perceber a paquera

É... cantadas não sei, mas erros de linguagem eu percebo na hora...rsrs...



De acordo com os estudos do professor Jeffrey Hall, da Universidade do Kansas nos Estados Unidos, a maioria das pessoas não percebem quando estão sendo paqueradas. A pesquisa indicou que apenas 18% das mulheres percebem quando estão sendo paqueradas. Entre os homens os números indicam 36%.

O estudo foi realizado com 52 pares de estudantes universitários heterossexuais e solteiros. A experiência se baseou em uma conversa entre os pares que deveriam responder um questionário logo após o encontro. Quando perguntados sobre o flerte da conversa, 80% dos jovens responderam com precisão que não haviam sido paquerados.
A diferença apontada entre homens e mulheres, segundo Hall em entrevista ao Daily Mail, se dá devido ao fato de que as muheres tendem a ser mais transparentes em relação à seu interesse do que os homens.
Fonte: Daily Mail

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Destino: C. G. Jung

Jung explica...

Enquanto você não transformar o inconsciente em consciente, ele vai direcionar sua vida e você o chamará de destino.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Padre Fábio de Melo - Lamento dos Imperfeitos

Padre Fábio explica...

Não sou perfeito
Estou ainda sendo feito
E por ter muito defeito
Vivo em constante construção
Sou raro efeito
Não sou causa e a respeito
Da raiz que me fez fruto
Desfruto a divina condição

Em noites de céu apagado
Desenhos as estrelas no chão
Em noites de céu estrelado
Eu pego as estrelas com a mão
E quando a agonia cruza a estrada
Eu peço pra Deus me dar sua mão



Sou seresteiro
Sou poeta, sou romeiro
Com palavra, amor primeiro
Vou rabiscando o coração
Vou pela rua
Minha alma as vezes nua
De joelhos pede ao tempo
A ponta do seu cobertor

Vou pelo mundo
Cruzo estradas, num segundo
Mundo imenso, vasto e fundo
Todo alojado em meu olhar
Sou retirante
Sou ao rio semelhante
Se me barram, aprofundo
Depois vou buscar outro lugar

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Amor água de Rio - Mikhael

Momento poesia...

Minha procura é particular
Mas com você posso compartilhar
Pois o Amor, água de rio
Transcorre pedras e espinhos
Sonha encontrar o Mar
Pois no Mar há esperança
Para o rio que corre e nunca se cansa
Sabe ele que no Mar sua essência renova
Atravessou desertos, florestas e montes
E deságua no Mar cantando sua canção de Amor
Que aprendeu por onde passou



Pag. 41 - Livro: Rumo ao Céu  de Mikhael Ael: Arte, poesia, oração, 
mantra,  explanação e meditação.


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Conto indiano : Ações e Destino

.:. Ações e destinos  .:. Conto da Índia
 Recontado por Giliane Ingratta Góes 

Numa floresta vivia um eremita que era capaz de predizer o futuro. Pessoas iam sem parar querendo saber o seu destino, a ponto que mal sobrava tempo para o sábio meditar. Então, ele embrenhou-se cada vez mais na floresta e, finalmente, conseguiu escapar da multidão e reencontrar a paz. 

Um dia, Vidur e Vijay perderam-se na floresta. Os dois amigos vaguearam à procura de um abrigo e, já de noite, avistaram uma luz no meio das árvores. Aproximaram-se da cabana e, pela janela, descobriram um velho mergulhado em profunda meditação. Logo imaginaram que ele devia ser o eremita famoso por suas predições. 

Entraram em silêncio, sentaram no chão e esperam. Quando o eremita abriu os olhos, prostraram-se diante dele.  O eremita deu-lhes algumas frutas e ouviu sua história. 

"Podem descansar", disse, "amanhã um dos meus discípulos mostrará a vocês como sair da floresta". 

Na hora da partida, os dois amigos não resistiram e pediram ao eremita que falasse sobre seu futuro. Este respondeu: 

"Devem saber que não gosto de predizer o futuro. Além disso, seu futuro como está agora, pode vir a mudar."  Mas a curiosidade dos dois jovens venceu a resistência do eremita. 

"Está bem", disse ele, "Sentem-se" e ele mergulhou num profundo estado meditativo. 
Então, olhando para Vidur, disse com voz firme: 
"Você será um rei daqui a um ano". 
E olhando para Vijay, disse: 
"Sinto dizer que, daqui a um ano, você morrerá nas mãos de um assassino." 
Os dois amigos inclinaram-se, agradeceram e seguiram o discípulo que havia chegado com o nascer do sol e que ia guiá-los. Uma vez na floresta, Vidur não podendo conter a alegria dançava como um possesso. Vijay, por sua vez, ficava cada vez mais sombrio, o que era muito natural. 
De volta à cidade, Vidur passou a se comportar com orgulho e arrogância. Quando ficava aborrecido com uma pessoa ameaçava usar o seu futuro poder para castigá-la. 
Vijay, que era um professor, fazia seu trabalho com devoção, servia as pessoas à sua volta e passava o resto de seu tempo orando. Aos poucos, o medo e a tristeza foram se afastando. Ele deixou de pensar na morte e sentiu-se em paz. Havia se colocado nas mãos da Providência. 
Nove meses se passaram. Um dia, Vidur convidou Vijay a acompanhá-lo para procurar um lugar onde construir seu futuro palácio. Subindo uma colina para, do seu topo, contemplar a região, Vidur tropeçou num pote meio enterrado. Quando viu o ouro que havia nele ficou pulando de alegria e gritando: "Minha sorte está chegando! Logo serei rei!" 
Então, um bandido surgiu, como se tivesse caído do céu, e tentou arrancar o pote das mãos de Vidur. Vijay agarrou o ladrão e, na luta que seguiu, teve o ombro ferido pelo punhal do bandido. Este, no entanto, reconhecendo a superioridade de seu adversário, achou melhor fugir. 
Vidur, agradecido, quis dividir com seu amigo a riqueza que o pote continha. Vijay recusou, pois como havia de morrer logo, não necessitava de dinheiro. 
Como Vidur tinha certeza que este ouro era apenas o início de uma fortuna muito maior, foi gastando à-toa tudo que tinha. Finalmente, um ano se passou. Vidur não tinha se tornado rei e Vijay ainda estava vivo. Os dois amigos resolveram procurar o eremita para que explicasse essa situação misteriosa.
"Senhor, por que suas profecias deram errado?", perguntaram-lhe quando o encontraram. 
O eremita sentou-se em meditação por um longo tempo. Então, disse a Vidur: 
"Seu destino mudou por causa de suas estúpidas ações durante estes meses. A coroa que lhe era destinada, foi reduzida a um pote cheio de ouro que você achou no campo". 
Virando-se então para Vijay, disse: 
"Suas preces, humildade e confiança na Providência mudaram seu destino também. A morte pela mão de um assassino foi reduzida a um mero ferimento". 
Os dois amigos fizeram uma profunda reverência e tomaram o caminho de volta em silêncio.

domingo, 17 de setembro de 2017

Caráter e Reputação : William Hersey Davis

Direto do Túnel do Tempo...

As circunstâncias em que você vive determinam a sua reputação;
A verdade em que você acredita determina seu caráter.
A reputação é o que se supõe que você seja;
O caráter é o que você é.


 A reputação é a fotografia;
O caráter é o rosto.
A reputação vem sobre você de fora;
O caráter cresce de dentro.

A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova;
O caráter é o que você tem quando vai embora.
A sua reputação é conhecida em uma hora;
O seu caráter não aparece em um ano.
A reputação é feita em um momento;
O caráter é construído em uma vida.
A reputação cresce como um cogumelo;
O caráter cresce como um carvalho.

Uma única notícia de jornal dá a sua reputação;
Uma vida de trabalho dá o seu caráter.
A reputação fará você rico ou fará você pobre;
O caráter fará você feliz ou fará você miserável.
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura;
O caráter é o que os Anjos dizem de você diante do trono de Deus.

Texto lido na solenidade de entrega da minha carteira da Oab, em uma tarde de setembro de 2014. Direto do túnel do tempo....



sábado, 16 de setembro de 2017

Deixar ir embora - Entrego, Confio, Aceito e Agradeço

Momento poesia...


"Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor próprio"

"Entre as margens da dor e prazer o rio da vida FLUI...
 É só quando a mente se recusa a fluir com a vida e fica presa nas margens,
 que se torna um problema. 
Fluir quer dizer aceitação, deixar vir o que vem e ir o que vai."
 (Sri Nisargadatta Majarj).



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Silencia - Reflexões

Das introspeções nossas de cada dia...

 Silencia
Escuta o coração
Te cala.
Escuta o som do teu coração
Silencia, Inspira...
Aceita a voz do teu coração
Confia

Medita...
Ajusta a coluna
Ajusta a postura
Sente a vibração
Sente o teu Anjo?
Ancora o teu Anjo

Observa...
Sente os movimentos
Segue com paz.ciência
Inspira...
Solta...Desata...

Confia
Segue em frente
Enfrente
Com sorrisos
Com Silêncios
Com arte
Com humor

Segue
Solta o freio
Aceite o beijo
Beije...
Ame...
Dance...
Com magia 
Com prazer
Com-paixão 

Agradece...
Nova vida
Novo Tempo
Novas relações
Novo Ciclo
Desabrochou

Inverno, 13/09/2017 
.:. 



terça-feira, 12 de setembro de 2017

Rumi explica...

"À noite, pedi a um velho sábio
que me contasse todos os segredos do universo.
Ele sussurrou lentamente em meu ouvido:
- Isto não se pode dizer, isto se aprende."

.:. Jalal ad-Din Muhammad Rumi .:. 
 Jurista, Teólogo e Poeta Sufi - (1202-1273)



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O menino teimoso - Irmãos Grimm

Hora do conto com irmãos Grimm

.:. O MENINO TEIMOSO .:.
(irmãos Grimm, 1874)


Houve, uma vez, um menino muito teimoso, que nunca fazia o que mandava a mãe. Então, Deus, descontente com ele, fê-lo adoecer. Chamaram os médicos, mas nenhum conseguiu salvá-lo e, dentro de poucos dias, o menino foi colocado no leito de morte. Depois que o enterraram e cobriram a campa de terra, de repente surgiu pra fora da campa um bracinho erguido para o alto. Tornaram a colocá-lo debaixo da terra, cobrindo-o melhor, mas em vão; o bracinho insistia em sair para fora. Então, a mãe teve de ir à campa e com uma varinha bater no bracinho; só assim o menino descansou em paz debaixo da terra. 


IPC - Importante Pra Caramba: Assim como minhas irmãs faziam comigo quando criança. Procuro manter a tradição da nossa família, transmitindo de geração em geração esse conto. Sempre que posso, ou que necessário, conto essa estória aos meus abençoados sobrinhos.

Dançapé: Monica Salmaso

Da série eu não me canso de ouvir... 

"Ijexá, Jarê, Cabecilê
Mana Chica vai dançá
Sinhazinha vem sambá"





domingo, 10 de setembro de 2017

Aos domingos sempre arroz de forma: Reflexões

Aos domingos sempre arroz de forma...

Hoje eu acordei pensando no que eu falaria, para mim mesma, num momento de introspecção.  Seria mais ou menos assim:

  Não desrespeite a sua angustia. Não desrespeite a sua intuição. Não desrespeite a sua natureza. Cuida para não perder o teu instinto, aquela percepção, instinto de bicho mesmo. de preservação. Esses receios, essas angustias, geralmente são sinalizadores de que algo não anda legal. Pois a alegria verdadeira é serena. A verdade não chega causando alardes, ela chega serena, como uma intuição.
Se tá difícil, acalma...te acalma...
Respira....fecha os olhos e respira mais uma vez...
Calma...
Te amo! 





sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Apenas Duas Palavras: Contos Zen

O Zen explica... ☺


Apenas duas palavras...

Havia um certo Monastério Soto Zen que era muito rígido. Seguindo um estrito voto de silêncio, a ninguém era permitido falar. Mas havia uma pequena exceção a esta regra: a cada 10 anos os monges tinham permissão de falar apenas duas palavras. Após passar seus primeiros dez anos no Monastério, um jovem monge foi permitido ir ao monge Superior.

-Passaram-se dez anos. Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer? disse o monge Superior.
- Cama dura... disse o jovem.
- Entendo...replicou o monge Superior.

 Dez anos depois, o monge retornou à sala do monge Superior.
- Passaram-se mais dez anos, quais são as duas palavras que você gostaria de dizer? disse o Superior. 
- Comida ruim...disse o monge. 
- Entendo... replicou o Superior. 

Mais dez anos se foram e o monge uma vez mais encontrou-se com o seu Superior, que perguntou:
-Quais são as duas palavras que você gostaria de dizer, após mais estes dez anos?
-Eu desisto. disse o monge.
-Bem, eu entendo o porquê, replicou, cáustico, o monge Superior. Tudo o que você sempre fez foi reclamar.

Este é um conto recitado e comum em alguns locais Soto ocidentais. Não existe certeza se é um conto Zen original. Esta aqui nos faz rir, mas também nos encoraja a refletir sobre o quê há de engraçado nisso tudo... Pois FOCALIZAR NO NEGATIVO também não leva para lugar nenhum.



Imagem e conto retirado da internet. 

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Ela acreditava em anjos

Momento poesia...em algum lugar, abaixo da Linha do Equador. 

Uma amiga, que trabalha como psicologa, numa instituição de crianças abandonadas, pediu que recitasse umas poesias, para um grupo de 40 crianças. Ela me adiantou essa aqui, de autoria do cantor da banda eva: ANJO... muito linda, amei demais...segue a poesia, recitada pelo autor. 


"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam..."
(LISPECTOR)

Anjo

Hoje eu acordei mais cedo
E fiquei te olhando dormir 
Imaginei algum suposto medo
Para que tão logo 
Pudesse te cobrir

Tenho cuidado de você
Todo esse tempo
Você esta sob o meu abraço
E minha proteção
Tenho visto você errar e crescer
Amar e voar

Você sabe onde pousar
Ao acordar já terei partido
Ficarei de longe, escondido
Mas sempre perto decerto
Como se eu fosse humano, vivo
Vivendo pra te cuidar, te proteger
Sem você me ver
Sem saber quem sou
Se sou anjo
Ou se sou
Seu amor

(...)
Banda Eva - Anjo